quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Demonstração de Carinho

Estava passeando pelas fotos do casamento e pensei em fazer uma segunda parte do post "A decoração". Mas antes de fazê-lo, nesse passeio revigorante revi as fotos dos nossos irmãos. Eles foram as peças mais importantes do quebra-cabeça que foi a nossa história.
Na verdade, eles dois se conheceram primeiro. Acho que já tem uns 10 anos isso. Durante a infância, Alana passava mais tempo com meu irmão e minha prima Suellen, em nossa casa, do que os dois na casa dela. Só que eles, tanto Serginho quanto Suellen, já conheciam Alex. Depois de uns quatro anos de convivência entre eles três, finalmente soube que Alana tinha um irmão praticamente da mesma idade que eu, mas que nunca nunca mesmo estava em casa.
Num milagroso dia, Alex resolveu ir sentar na calçada para ver os meninos brincando e quem estava no meio deles? Pois é, eu. Do nada ele puxou papo com um assunto bem nada a ver, como quem não queria nada. Os meninos correndo na rua e tirando onda com a gente. Esse foi o começo da nossa história.
Mas enfim, este post é uma homenagem a quem nos deu o pontapé inicial para tudo o que construímos. Sempre estiveram perturbando de um lado ou do outro, em casa, na rua ou na escola. Das demonstrações de carinho no dia do casamento, em disparado vocês estiveram na frente. Nós amamos vocês, apesar das birras. Obrigada por tudo, seus lindos!

Fotos por Gustavo Gabriel, Yuri Padilha, Diogo César, Lúcio Luiz*
*acervo pessoal


Suy  Lima [do Andrade]

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A decoração - parte I

Caminhando para o sétimo mês de casada, resolvi tomar vergonha na cara e postar alguma coisa sobre o casamento. Pensei em começar pela decoração. Acho que é mais fácil, né!? Então, vamos lá.

Decidimos que deveríamos realizar o nosso casamento no melhor horário para fotos mais espontâneas e o mais natural possível. Marcamos para as 16hs.. só que como em todo casamento, as coisas fogem um pouco do controle e acabam atrasando. Digamos que eu atrasei mais ou menos  1h30min. Mas entendam, foi um atraso altamente justificável! Eu estava no local decorando, ou seja, quando cheguei em casa, ainda fui ajeitar o cabelo e fazer a make. Tudo alone! Na base do Do It Your Self, sabe? Aliás, boa parte das coisas fomos nós quem fizemos.
Contamos com a ajuda das tias, dos tios e da minha mãe, das primas e da sogra, e de muitos amigos. Todos com a mão na massa para que tudo desse certo! Graças a TODOS, deu tudo certo.
Juntamos mais ou menos umas 200 garrafas de vidros, em tamanhos e cores diferentes. De garrafas de leite de coco à uísque! Juntamos também alguns potes de conserva para fazer de porta-retrato. Algumas garrafas servirem de centro das mesas, outras serviram para marcamos o caminho, para a mesa do buffet, dos doces e do pão de mel. Fizemos um painel para tirar fotos - que nem utilizamos muito!, apenas com garrafas verdes Heineken e Stella Artois. Além das garrafas, usamos livros nossos que fazem parte de quem somos. E os pães de mel estavam dentro de caixinhas feitas de scrapbook, confeccionadas e estilizadas por nós.
Depois de ver esse DIY do Casando sem Grana, surgiu a ideia de fazer o caketop reciclável. Para isso utilizamos rolos de papel higiênico e isopor. Foi super tranquilinho e tivemos a ajuda dos nossos amigos e padrinhos, Yuri e Bia. Como Alex é skatista, fizemos um 'skatinho' para colocar junto dele. Na hora das fotos tinham esquecido, mas antes de começar a festa lembraram.
No teto, queríamos colocar algo que desse um ar diferente também. Como tivemos pouquíssimo tempo, acabamos escolhendo as famosas, e baratas, luminárias japonesas coloridas para colocar.
Na saída da gente, ao invés de chuva de arroz ou de bolinhas de sabão, preferimos algo mais alegre e colorido: confetes. Inicialmente a ideia era colocar o meu irmão para estourar uma bombinha de confetes e minha cunhada a outra, porque teria todo um significado, já que foram os dois que nos juntaram. Só que deu tudo errado na hora, o negócio era muito ruim de estourar e acabou que nem um dos dois conseguiu, foi divertido, todos riram da situação e quem veio ajudar foi nosso amigo Hallyson.
E o buquê? Ah, o buquê! Decidi começar a fazê-lo no começo de 2011. Comprei alguns tecidinhos, inventei de costurar a primeira flor e deu certo. Minha vó materna nos deixou uma grande legado: costura artesanal. Inclusive no buquê eu coloquei um brochinho com o nome dela para homenageá-la. Resolvi desenvolver a ideia e pronto, fluiu! Eu até postei o DIY dele na época em que estava "fabricando-o". Quem levou o buquê, sem marmelada, foi Bia!

Enfim, essa foi a décor do nosso casamento. Personalíssima!


Fotos por Gustavo Gabriel, Yuri Padilha, Diogo César, Lúcio Luiz.*
*Acervo pessoal
Suy Lima [do Andrade]

sábado, 26 de maio de 2012

Como tudo começou..


6 Meses depois de casada, vou começar, definitivamente a falar sobre o casamento.


Meu casamento foi um mix de "assobiar e chupar cana". Por quê?! Porque entre marca, remarca e desmarca de datas, o doido do meu marido resolveu me pedir em casamento no final do mês de setembro/2011 e ainda exigiu:

- Só caso agora se for para a gente casar na mesma data de antes.

Leia-se a mesma data de antes como 26 de novembro de 2011.
Eu dei o "goto no seco", ainda titubiei, mas acabei entrando na dele e aceitei.
Quando cheguei em casa e resolvi falar para minha mãe, ela não acreditou, disse que era loucura essa invenção nossa, que não custava nada deixar para 2012, ainda que no comecinho do ano, para ter mais tempo e mais um monte de blablablá.
Eu trabalho de segunda a sábado, estudo a noite, Alex também trabalha e estuda, e casamento é um negócio que requer tempo e dedicação. Meus sábados eram mega corridos e minha querida amiga Annaysa, que havia marcado o seu casório para o dia 12 de novembro, precisava da minha ajuda para organizar e decorar o dela. Sábado sim eu estava com Annaysa organizando o dela, sábado não eu estava organizando o meu.
Dois meses é pouco tempo, os meus passaram voando. Como era pouquíssimo tempo e não tínhamos economias suficientes, pegamos todos de surpresa, consequentemente também não estavam preparados financeiramente para colaborar, mas todos contribuiram da melhor maneira possível.
Precisei correr com o processo de habilitação para casamento. Sim, precisa estar habilitado para casar! Mais ou menos no final de outubro, lá estávamos nós no 5º cartório de Natal. Marcamos o casamento civil para 24 de novembro de 2011, às 14hs. Ufa, um super alívio por conseguir casar no civil antes do "religioso"! Tudo certo, casamos. Os últimos três dias foram os mais corridos de nossas vidas, até hoje. Tanto eu quanto Alex em período de provas na faculdade! Últimos ajustes com buffet, compra de flores, decoração e decoradora, bolo, doces e lembrancinhas.
Casamos novamente! Conseguimos gastar MUITO MENOS do que havíamos pensado no começo de tudo. Isso, na verdade, foi um resumão, nos próximos posts detalharei o passo a passo, custos e economias.

by Gustavo Gabriel

      Só digo uma coisa: Casei em dois meses e deu certo! #fiikdiik

Sra. do Andrade
@suy_lima

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Bom Descanço!

Galerinha, todo mundo sabe que o feriado é prolongado e muita gente já não verá mais esse post por estar aproveitando. E eu aqui, trabalhando.. amanhã tô aqui de novo! Mas, de toda forma, quero desejar a todos um bom Carnaval! Boa viagem, a quem pretende viajar. Bom descanço, a quem pretende descansar. Boa praia, aos que gostam de praia. Boa serra, aos que preferem serra.

Esse será o primeiro Carnaval que passarei ao lado do meu querido Calanguinho! Será o primeiro de MUITOS, né, Amor?

Desejamos a todos um bom descanço, principalmente, pois a vida anda tão corrida e tão estressada que as vezes perdemos o melhor dela com coisas que não valem a pena nem nos levam a nada. Aproveitem seus familiares e amigos. Aproveite bem o seu Amor.

Acima de tudo, DIVIRTAM-SE!

Fotos de Gustavo Gabriel
Suy Lima [do Andrade]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Happy Valentine's Day

Como eu já expliquei o que significa Valentine's Day neste post aqui, vou apenas postar algumas fotos de casais queridos!

Happy Valentine's Day, you guys!

Ugo e Anna Zanchi
Artur  e Bárbara

Lúcio e Fernanda
Helena e Rodrigo
Yuri e Bia






















Happy Valentine's Days, Amor.
Suy Lima [do Andrade]

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Estória da Carochinha

No único cartório da cidade, em plena quinta de trabalho, casais caminham para o passo mais importante de suas vidas. Muita gente. Fotos. Barulho. O juiz de paz, Ciclano, entra na sala e pede silêncio a todos para começar. A leitura de um texto longo, sacal e altamente machista dá início a nova jornada matrimonial dos nubentes. Ao final, Ciclano solicita que apenas os casais se coloquem de pé. Começam as perguntas padronizadas. O primeiro casal reciprocamente responde sim! O segundo, imediatamente se posiciona e responde com convicção: - SIM! Passam alguns casais, sempre com a resposta na ponta da língua, ainda que no íntimo ainda reste algum receio.
No meio deles há uma moça, empolgadíssima, sorridente, só esperando o juiz se dirigir a ela fazendo a pergunta que vai mudar sua vida! Ciclano se dirigi a ela e pergunta:
- Fulana, é de livre e espontânea vontade que você aceita Beltrano como seu esposo?
Fulana, sorridente e serelepe, responde:
- SIM!
O juiz olha para Beltrano e pergunta:
- Beltrano, é de livre e espontânea vontade que você recebe fulana como sua esposa?
Beltrano olha para um lado, para outro, olha nos olhos de Fulana, e, desconfiado, responde:
- Não, Doutor, não é de livre e espontânea vontade coisa nenhuma que eu vou me casar com essa mulher!
Fulana olha para o lado, desesperada, começa a chorar, e os outros casais começando um terrível burburinho. O juiz de paz não sabe como proceder mediante essa situação, passa a mão nos cabelos calvos no topo de sua cabeça e pensa:
"É a primeira vez, em 25 anos, que eu vejo uma situação dessa!"
Ciclano, mais uma vez, pede silêncio e pergunta novamente a Beltrano se ele tem certeza que não quer casar. Beltrano dirige-se para Fulana e explica-lhe que estava muito cedo para casar, que não queria magoá-la, mas que não poderia casar sem ter certeza.
Beltrano deixa o cartório e Fulana, aos prantos, é acolhida pelos familiares que levam-na embora dali.
Outros Fulanos e Beltranos decidem não mais casar-se! Muito barulho. Mulheres chorando. Homens indo embora. Ciclano ergue a voz e pergunta que ainda vai querer casar. Além daqueles dois primeiros casais, apenas mais um casal se pôs a frente e demonstrou seu interesse naquela formalidade.
Fim de tarde, apenas três casamentos. Aquele dia 24 de novembro ficou marcado na história da pequena cidade. Certamente, aquele primeiro casal tinha completa certeza do que queria.








Suy Lima [do Andrade]